Sabe
aquele dizer: “Não tenho muitos amigos, mas os que eu tenho são os melhores”?
Pra mim que nunca colecionei números isso faz toda diferença. Vinda de uma
época em que manter amigos é tarefa árdua, onde muitos passam e apenas alguns
ficam devo dizer que fui agraciada com o que há de melhor.
Talvez
essa seja a recompensa pelos sofrimentos que passei tentando encontrar ouro
onde só havia cobre. Pelas vezes que confiei, fiz planos e esperei que algumas
amizades fossem eternas quando na verdade não resistiram ao primeiro inverno.
Descobre-se
um amigo pelas provações, pelas vezes que você decidiu ir além da superfície e
provar o que o outro tem de melhor e de pior também e mesmo assim permanece ao
seu lado, foi exatamente assim mergulhada em mazelas que por vezes meus amigos
me encontraram e na sua essência foram um balsamo para curar as feridas que
outras pessoas – algumas que se diziam amigas – deixaram.
Aprendi
com o tempo a separar os que estão de passagem dos que fazem morada, dos que
tão perto e se distanciaram e dos que estão junto mesmo se longe. Nem sempre
fui avisada de suas partidas, sei que de uma maneira ou outra estamos sós no
meio da multidão a diferença é que mesmo sozinho você sempre tem um pouco de
alguém. E aos estão em mim e eu neles a estes eu chamo de amigos.
“Para
conhecermos nossos amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No
sucesso, verificamos a quantidade, e na desgraça a qualidade.”
Confúcio
Ednamar
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